domingo, 1 de março de 2009

Lua-de-mel


A expressão "Lua-de-mel" surgiu como costume entre os Germanos, povo que habitavam a região denominada Germânia (região da atual Alemanha) pelos antigos romanos, que se casavam durante a Lua-Nova e, levavam "hidrom" (mistura de água e mel) para beber ao luar.OUTRA VERSÃO SOBRE A ORIGEM DA PALAVRA LUA-DE-MEL:A palavra "lua de mel" tem sua origem nos casamentos por captura. Um homem apaixonava-se por uma mulher, capturava a amada, muitas vezes contra a sua vontade, e a escondia por um mês (de uma lua cheia a outra) em algum lugar afastado. Durante esse período, eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse à sua sorte.A lua cheia sempre foi o momento ideal, desde a antiguidade, para a festa de casamento. Lembra, não existia luz elétrica e o luar clareava a noite festiva. Existe uma versão de captura da noiva, para seduzí-la ao sabor do mel. Muito bom pra quem vai casar ou esta pensando em capturar um coração.














A História dos Bolos de Casamento

Há algumas décadas atrás, o pão era quebrado sobre as cabeças dos noivos durante a recepção do casamento para dar sorte. Se alguma migalha de pão caísse no chão os convidados pegavam essas migalhas e comiam para ter sorte também. Felizmente, as pessoas se tornaram mais conscientes e está prática foi deixada de lado. Ao invés disso, os noivos agora servem bolos de casamento ou bolos de noiva, como também são conhecidos.
Na verdade, o bolo de casamento só começou a ganhar popularidade a partir do século XIX. Para a maioria das pessoas o bolo de casamento era apenas um simples bolo de creme gelado com um só andar e sem enfeite algum. Para a realeza, os bolos tinham muitos andares e eram usados para alimentar os muitos convidados nas festas de casamento. Dizem que quanto mais andares o bolo tinha, mais ricos eram os anfitriões.

O Casamento


Segundo os historiadores, a história do casamento remonta à Roma antiga, quando teria surgido a cerimônia religiosa com a presença da noiva, vestida especialmente para a ocasião, com destaque para as flores brancas e espinhos presos ao cabelo. As flores representariam a felicidade e a vida longa e os espinhos afastariam os maus espíritos. Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época. Foram os romanos também a criar um “direito do casamento”, instituindo a monogamia. Na idade média as mulheres perderam o direito de escolher seus maridos e isso ficou sendo uma decisão das famílias, que reservavam as meninas desde muito cedo para determinado parceiro. O noivado ganhou muita importância, com a troca de alianças entre as famílias comprometidas mutuamente – e financeiramente – através do compromisso dos noivos. Nesta época o vermelho virou a cor preferida, simbolizando o sangue novo da nova família. Surgiram as celebrações suntuosas, tendo a rainha Vitória, na Inglaterra, usado o primeiro vestido de noiva tal como conhecemos hoje em dia. Ela também teria inaugurado o “casamento por amor”, o sentimento básico que deveria unir um homem e uma mulher.

Vestido branco



Sobre a origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que a rainha Mary Stuart, da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI. Uma das explicações para a escolha foi que Mary Stuart fez uma homenagem à família Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.
Outro relato é sobre o casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa. Diz-se que, apesar de ser de tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o uso de cores escuras, geralmente preto, e vestidos fechados até o pescoço. Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos.
Mas o amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória, da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.
Por ser uma rainha, foi ela quem pediu o marido, o príncipe Albert, em casamento. Depois que o marido morreu, a rainha Vitória só usou preto, por isso se associa a época vitoriana a essa cor.